Prof. Gretz
No dia 6 de janeiro, no Brasil e em vários outros países, comemora-se o “Dia de Reis”.
Tradicionalmente, nesse dia são retirados os enfeites natalinos, a árvore de Natal e o presépio, para serem de novo montados no início de dezembro. Várias outras tradições vieram de Portugal e da Espanha, como o costume de deixar sapatos na janela, com capim dentro, e ao amanhecer os pais tiram o capim e colocam doces para as crianças, simbolizando os presentes que os magos levaram para o menino Jesus.
Eu disse apenas “magos”, e não “reis magos”, porque a história original não diz que eram reis, nem que eram três.
Podemos ver em Mateus (2:1-2), que os magos vieram do Oriente, seguindo uma estrela, chegaram a Jerusalém e perguntaram ao rei Herodes: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. Então Herodes pediu a eles que o avisassem da localização do menino, dizendo que também ia adorá-lo. Logo depois de encontrarem o menino, ao adormecer foram avisados em sonhos, por um anjo, para que voltassem por outro caminho, evitando encontrar Herodes novamente. Pouco depois o anjo apareceu também nos sonhos do carpinteiro José e disse: “Levanta-te, toma o menino e a mãe, e foge para o Egito.” Assim, o menino Jesus ficou a salvo de Herodes e toda a humanidade pôde receber seus ensinamentos.
Comento essa história no meu livro “Sustentabilidade da Alma”, destacando a importância dos sonhos. Tanto os magos quanto José prestaram atenção aos sonhos. Na nossa vida, também, os sonhos podem nos trazer recados importantes. E os sonhos que temos quando estamos acordados também podem ser decisivos para criarmos uma realidade melhor.
Existem algumas simpatias no Dia de Reis, como a de chupar três caroços de romã pedindo paz, saúde e prosperidade. Mas o que realmente muda a realidade é o nosso próprio desejo de mudança.
Vamos cultivar um sonho, um objetivo de vida, como se fosse uma estrela a nos guiar. Em vez de deixar a vida nos levar, podemos ser ativos condutores do nosso futuro.