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Expresso Transiberiano – Uma viagem fascinante

Postado em 08/07/2013
3 Comentários

Era o inicio dos anos 60; em uma aula de Geografia, a Profª. Luba falou: “Existe uma estrada de ferro chamada Transiberiana que liga Moscou a Vladivostok” (confesso que demorei para decorar este nome). “São 8 mil quilômetros cortando toda a Rússia, a taiga siberiana, o rio Volga, estepes, montanhas e desertos.”

Então eu disse a mim mesmo: “Um dia vou fazer esta viagem.”
Os anos se passaram com muitas lutas por fora e temores por dentro. E agora Deus me abençoou com esta oportunidade de conhecer a terra da minha mãe, que tinha 2 anos de idade quando sua família migrou da Rússia para o Brasil.

Um amigo com quem falei sobre isso, querendo mostrar-se informado, perguntou: “É aquela viagem do Paulo Coelho?” Não, aquela foi outra. Ele foi até o Lago Baikal e depois continuou a viagem até Vladivostok, em mais três dias de toc, toc, toc.

Nesta viagem que fiz com meu filho, após contornar o Lago Baikal, descemos em direção à Mongólia. Atravessamos toda a Mongólia e entramos na China. O final da aventura foi no Ninho de Pássaros (daquele tamanho tem que ser plural, pois devem caber muitos e muitos pássaros).
Tudo ocorreu conforme as minhas expectativas. Aqui vão alguns comentários e informações da viagem Moscou-Pequim:

A Transiberiana percorre 8 mil quilômetros em 12 dias. A composição vai parando para visitas em locais pitorescos. Se o percurso fosse direto, seria de apenas 5 dias.

O Lago Baikal, conhecido como “Perola da Sibéria”, foi o ponto alto da viagem. É o maior lago de água doce do mundo. Sua superfície é de 31.500 Km². É tão grande que, se todos os rios do planeta depositassem ali as suas águas, levaria um ano para encher. Tem profundidade de até 2 mil metros e representa 20% de toda água doce do mundo.

A cabine de luxo oferece duas camas, internet, TV, DVD, rádio, toalete e chuveiro privativo, com apenas quatro cabines em um vagão.

A Mongólia é muito amigável. Dormimos uma noite em um “ger” (cabana nômade), com frio abaixo de zero. Para manter aquecida a tenda, é preciso colocar lenha no fogão de hora em hora.
A alimentação varia conforme o país de percurso (Rússia, Mongólia, China).
Durante a viagem, são promovidas competições entre os passageiros, palestras informativas e até dicas do idioma e dos sons russos.

Na entrada da China, troca-se o rodado do vagão, pois a largura entre os trilhos é menor.
Moscou é uma grande metrópole, bastante moderna. E o interior da Rússia por onde passei de trem é pobre, triste e seus habitantes ainda parecem estar saudosos do antigo regime. O solo russo é muito rico, como também os atuais bilionários de Moscou, porém os campesinos são pobres e parados no tempo.
Pequim foi a maior surpresa que tive nesta viagem. Eu tinha estado nessa metrópole chinesa em 2005 e, voltando agora, apenas 3 anos depois, fiquei assustado com as mudanças.

• Do aeroporto até o hotel (1 hora de viagem) as laterais da avenida, em toda a sua extensão, estão cheias de árvores que foram plantadas, já grandes, em enormes buracos. Ainda vemos estacas escorando seus troncos. Ao andar pelas ruas, tive a impressão de que haviam colocado em um trem, direto para algum lugar distante no interior da China, todas as pessoas feias e indigentes que antes circulavam pela cidade.

• O trânsito está ótimo. Um dia para veículos de placa par e outro dia para as placas ímpares (assim, até São Paulo ficaria melhor).

• Os prédios são enormes e novos, de arquitetura arrojada.

• Fiquei tão fascinado com o verde das árvores e jardins, que classifico Pequim como a cidade mais bonita entre as muitas que visitei nos últimos anos.

• Voltei com uma convicção: A mudança sempre é possível, precisa apenas de atitudes bem administradas. Pequim é um exemplo. O famoso estádio Ninho do Pássaro está parecendo Aparecida do Norte. Seus arredores são repletos de camelôs e lojinhas com todo tipo de souvenir que se possa imaginar.

Antes da viagem, meu filho Roberto me disse: “Se dessa vez o senhor não matar a vontade de andar de trem, teremos que procurar um médico!” E o que mais gostei, ao longo da Transiberiana, foi ficar sentado na cabine do trem vendo as taigas passarem pelas janelas a uma velocidade de 60 Km/hora. Para quem gosta, como eu, sempre saudoso do velho trem da Sorocabana, foi uma viagem extremamente agradável.
Termino estas anotações de viagem lembrando aquela frase do livro
Superando Limites:

“A viagem é mais importante que o destino.”

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3 Comentários.

  • Jorge
    29/03/2016 16:21

    Sensacional, meus parabéns! Vou me preparar e fazer o mesmo

  • Antonio Evando Pio Gontijo
    04/06/2016 17:23

    Parabens!
    Pretendo fazer a viagem com diversas paradas, de forma individual, nas proximas semanas.
    Obrigado pelas informações.

    Antonio Evando

  • Malu
    28/06/2018 00:38

    Que legal!! Que viagem emocionante! Muitas lembranças e histórias pra contar.

Os comentários estão desativados.

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