(Recebi esta história por e-mail, e decidi passá-la adiante neste espaço) :
Lá estava eu com a minha família, de férias, num acampamento isolado, com carro enguiçado… Isso aconteceu há 20 anos, mas lembro-me como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro. Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho que passava por ali.
Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma bateria descarregada. Sem alternativa, decidi caminhar até a vila mais próxima, a alguns quilômetros de distância.
Duas horas e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto, dei-me conta de que era domingo de manhã. O lugar estava fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonei para a única companhia de auto-socorro localizado na cidade vizinha, a cerca de 30 km de distância.
Uma pessoa chamada José atendeu o telefone e me ouviu enquanto eu explicava meus apuros.
“Não tem problema”, disse ele quando dei minha localização. “Normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo preocupado com o preço que essa ajuda significaria.
Ele chegou em seu reluzente caminhão-guincho e nos dirigimos para a área de acampamento. Quando saí do caminhão, me virei e observei com espanto o José descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas. Ele era paraplégico!
Enquanto ele se movimentava, comecei novamente a imaginar o preço que ele me cobraria.
“É só uma bateria descarregada. Uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora”, disse ele. Enquanto recarregava a bateria, distraiu meu filho pequeno com truques de mágica. Tirou até mesmo uma moeda da orelha e deu para meu filho.
Quando ele colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia.
“Oh! nada!” – respondeu, para minha surpresa.
“Tenho que lhe pagar alguma coisa…”
“Não”, ele reiterou. “Há muitos anos, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. Essa pessoa me salvou a vida e me disse apenas para ‘passar isso adiante’. Portanto, você não me deve nada. Apenas lembre-se: quando tiver uma chance, ‘passe isso adiante’. Somos anjos de uma asa só; precisamos nos abraçar para alçar vôo.”
Precisamos uns dos outros. Sempre que puder, ajude alguém, e verá o bem que estará fazendo a você mesmo. Passe adiante… se achar que vale a pena.