Prof. Gretz
Há sete anos, ao ser atendido no balcão de check-in do aeroporto de Congonhas, percebi que a funcionária da empresa aérea fazia seu trabalho de modo bastante cordial e eficiente, com todos os clientes e também com seus colegas. Como viajo várias vezes por semana, para fazer palestras em todo o Brasil, muitos desses profissionais tornam-se meus amigos, pois atendem com frequência o “palestrante de cabelo azul”. Foi o caso da Célia. Contou-me que pretendia completar o curso superior, e a incentivei para que se dedicasse à área de recursos humanos, pois era visível o seu talento para essa atividade, e lhe dei de presente o livro “Voando como a águia”.
Tive a grata surpresa de reencontrá-la, recentemente, ao apresentar uma palestra em uma grande empresa de distribuição de energia elétrica. Ela veio me abraçar, agradecendo pelo incentivo que recebeu sete anos antes. E me contou, feliz, que hoje trabalha em RH, na área de aquisição de talentos daquela empresa.
Nessa palestra, contei a Parábola do Semeador e pude sentir, em meu próprio coração, como é bom quando a gente semeia em terreno frutífero. Por isso eu agradeço à minha amiga, hoje profissional de RH, pela notícia que me deu.
E na mesma palestra, comentei sobre o “Voando como a Águia”, citando as atitudes que a águia tem durante o voo e que podem ser aplicadas em nossa própria vida. Lembrei-me do exemplo da Célia, ao falar dessas atitudes:
- Meta (saber o que se deseja alcançar);
- Estratégia (definir a forma de atingir os objetivos);
- Visão de longo alcance (enxergar de longe o objetivo e os obstáculos);
- Foco (escolher exatamente um alvo); etc.
A vitória conquistada por essa jovem deixou-me especialmente feliz, pois é uma comprovação de que, quando a pessoa se conecta com seu campo de força, consegue superar obstáculos para realizar seus ideais e seus sonhos de vida.