O que um leão fala de manhã cedo?
“Vou correr, para garantir o meu almoço!”
E o veado, o que diz quando acorda? ”
Vou correr, se não o leão me come…”
Seja veado ou leão, levantou… tem que correr!
A outra história é sobre dois executivos que estavam na África em viagem de negócios e resolveram fazer um safari. Munidos de guias, carregadores, rifles, binóculos e jipes, eles foram caçar em território de leões. Mas estavam tão autoconfiantes que se distraíram e se distanciaram do acampamento. De repente foram surpreendidos por um enorme leão, que começou a correr atrás deles. Como não tinham prática, não dava tempo de preparar os rifles e o único jeito era sair correndo. Pernas, pra que te quero. Eles correndo o mais rápido que podiam, e o leão atrás, aproximando-se cada vez mais. Até que um deles, ofegante, começou a se lamentar:
“Não adianta, eu vi um documentário na TV a cabo National Geoghaphic, mostrando que o leão é mais veloz do que os homens! Nós não vamos conseguir correr mais do que ele!”
“E quem disse que eu estou preocupado em correr mais do que o leão?” – respondeu o outro executivo. – “Só preciso correr mais do que você!”
Estas duas historinhas, que estão no meu livro “É Obvio”, são ótimos exemplos para os tempos de transformações que a humanidade está vivendo atualmente. As mudanças são tantas que esse é um momento de reciclagem para todas as áreas profissionais. Nada mais fica estático, pois o mundo se transforma a cada minuto. Estamos todos no olho do furacão.
Mas nos meus livros lembro também que agilidade nem sempre é sinônimo de velocidade e não precisa trazer estresse. Por isso é que, quando entro em um táxi, costumo dizer ao motorista: “Vamos devagar, porque estou com pressa.”
O equilíbrio entre esses valores – rápido/lento, calma/pressa – depende de cada pessoa e das suas circunstâncias. Tem que se encontrado por você mesmo, prezado amigo. Mas não se deixe levar pelo furacão.
1 Comentário.
Esta história só mostra como não existe mais vergonha na cara.
Este desespero profissional é fruto da mediocridade dos executivos que transformam tudo em pressa, os escravos que trabalham para eles acreditam que estão fazendo algo nobre quando na verdade fazem apenas jogos ridículos de poder. Engordam os donos dos negócios e ficam felizes em aparecer no Facebook comendo algo em um lugar “in”.